quinta-feira, 31 de março de 2011

A festa da Escola Jacinto Correia - Notícia do jornal Barlavento

«Dona Lontra Bernardina» levou ciência e imaginação à Escola Jacinto Correia de Lagoa
daniel lopes



A festa da «Dona Lontra Bernardina», na Escola EB 2,3 Jacinto Correia de Lagoa

Quando o imaginário se une à criatividade dos jovens, nascem iniciativas como as dinamizações do conto «As Asas de Dona Lontra Bernardina», que ocuparam o espaço recreativo da Escola EB 2,3 Jacinto Correia, numa destas manhãs.

Participaram cerca de 600 alunos, desde o pré-escolar ao ensino secundário, que mostraram a riqueza biológica, histórica e geológica do concelho de Lagoa.

Esta iniciativa surgiu no âmbito do Programa Regional de Educação Ambiental pela Arte (PREAA), no âmbito da temática «Os Contos do Mago».

Helena Tapadinhas, autora do livro e coordenadora do PREAA, explicou que «os alunos apresentaram diversos trabalhos, construídos ao longo do ano, dando a conhecer o seu território de proximidade». O concelho de «Lagoa e o imaginário atuaram nas intervenções, motivando para a pedagogia e para a criação», sublinhou.

O Parque Municipal do Sítio das Fontes, habitat de lontras, mereceu destaque, pelo seu valor geológico e ambiental. (...).

As apresentações utilizaram «o conto para transmitir valores de preservação do património ambiental, como a preservação da floresta mediterrânica», acrescentou.

Rui Afonso, formador e pedagogo que trouxe o conto às escolas e o contou aos alunos, explicou, por seu lado, que «o mais importante é a aprendizagem envolvida, que dá forma, ferramentas e oportunidades para desenvolver as questões ambientais através da expressão artística».

«Esta ação é importante para a sensibilização ambiental, mas é visível que a população tem mais conhecimento sobre os problemas ambientais, é mais consciente e há um reforço positivo na preservação» (...).

«Os professores tiveram um papel importante na motivação, orientação e apoio aos projetos dos alunos, e têm agora a função de dar continuidade à motivação dos jovens», considerou Rui Afonso.

O PREAA não se destina só à formação dos alunos, mas «também é direcionado para a formação de professores, numa rede estruturada por todo o Algarve», disse Helena Tapadinhas. Para além disso, «no Algarve inteiro há outras escolas que trabalham nos Contos do Mago».

A dinamização do conto «As Asas de Dona Lontra Bernardina», integrada no PREAA promovido pela Direção Regional de Educação do Algarve, contou com o apoio da Câmara Municipal de Lagoa.

Viver o conto no percurso

Em toda a área de lazer da Escola EB 2,3 Jacinto Correia havia muita azáfama, característica de um espaço cheio de jovens, exposições e atividades onde os alunos assumiram um papel ativo.

Logo à entrada, estava «Dona Lontra Bernardina», à sombra, recebendo os visitantes. Uma lontra criada por jovens do ensino especial, através de materiais reciclados como revistas, telas e pinhas. Perto, havia uma «barraca» onde se ensinava a destilar ervas naturais.

Mais à frente, uma exposição exibia pão com mel e frutos regionais. O aluno Mateus Beleça explicava a outros jovens como se fazia o pão e quais as mudanças até aos nossos dias. Falou de tratores, de burros de carga, do lavrar da terra e de sementes.

«É importante os moços terem uma educação animada para as questões do ambiente, para aprenderem com atenção e não acharem uma seca», confessou Mateus.

Do outro lado do pátio, alguns alunos mostravam «o chá, que significa a poção», como disse Mara Rocha ao «barlavento». Para esta aluna, «é importante preservar as árvores para podermos respirar».

Houve peças de teatro, interpretadas pelos alunos, que contavam a estória da «Lontra».

Num palco, situado no recreio, os alunos foram atuando, sensibilizando para as questões ambientais.

O segredo deste evento foi desvendado por crianças do 1º ciclo ao afirmarem que «a Lontra vive no Sítio das Fontes, em Estômbar, faz poções e tem umas asas», adiantando que iam «beber a poção para ganhar asas».

Um conto de descoberta do património ambiental do Algarve
Bernardina é alquimista e «quer inventar umas asas».
De inverno, a Águia-Pesqueira conta-lhe sobre a Escandinávia, de verão o Perna-Longa fala-lhe acerca de África, e Bernardina também quer «velivolar pelo atrimundo».
Entretanto, recebe a visita do Borrelho-de-Coleira-Interrompida, que lhe leva a morraça do sapal, a Andorinha-do-Mar Anã mostra-lhe o estorno e a Dourada leva-lhe o plâncton do estuário.
A Lontra alquimista percebe então que conhece muito pouco acerca do que existe perto de si.
Consegue criar asas, mas fica no seu habitat, para «conhecer cada inseto, cada planta, cada pôr-do-sol daquele lugar encantado onde nasceu».

30 de Março de 2011
14:50

daniel lopes

















A nossa festa da Lontra no jornal Barlavento

Eis o apontador da notícia:
http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=48366

Eis o apontador para as fotos:
http://www.barlavento.pt/popup/multimedia.php?nid=48366

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dia Internacional da Lontra Bernardina

Tirámos algumas fotografias do grande acontecimento, com a pena de a nossa máquina fotográfica ter falhado antes que conseguíssemos fotografar todas a s 34 turmas envolvidas e todas as actividades.

Esta festa de apresentação do projecto à Comunidade foi inicialmente pensada para ser realizada no Parque Municipal do Sítio das Fontes. As dificuldades de deslocar 600 alunos levaram à escolha da EB23 Jacinto Correia para a realização deste evento. 

Os alunos mais velhos prepararam actividades para apresentar aos alunos mais novos. Estes contribuíram sobretudo com trabalhos para as exposições.


 A D. Lontra Bernardina, acabada de chegar do Jardim de Infância de Lagoa















 As transformações pelas quais a Lontra Bernardina passou quando tentava fazer poções para ganhar asas e voar pelo mundo
 A responsável pelo PREAA, Helena Tapadinhas (à esquerda) com a coordenadora do PREAA no Agrupamento Jac..., digo, ESPAMOL, Professora Maria João Sousa. A coordenação da professora Maria João, a dedicação de todos os envolvidos e os laços de cooperação que já vêm do anterior Agrupamento Jacinto Correia foram fundamentais para o sucesso desta festa de arromba. O bom tempo também ajudou.
 O laboratório de pesquisa da lontra: o mundo tem tantas coisas maravilhosas para vermos e conhecermos! E a ciência é a forma maravilhosa de procurar saber mais, de descobrir e de compreender coisas que podemos explicar a outras pessoas.
 ...Eis alguns pormenores desta bancada: plantas do Parque Municipal do Sítio das Fontes, um dos locais habitados pela Lontra Bernardina, e alguns espécimes de animais...


Será que a Lontra Bernardina usa pernas de tarântula e asas de morcego nas suas poções? Talvez ela seja vegetariana...
 Helena Tapadinhas e a coordenadora das bibliotecas do Agrupamento, a Professora Isabel Rosa. As bibliotecas da EB23 Jacinto Correia, da EB1 de Lagoa e da EB1 de Porches contribuíram para a dinamização dom PREAA no Agrupamento.
 Um dos laboratórios da lontra Bernardina: juntam-se uns pozinhos disto e daquilo com uns líquidos marados e obtém-se... um pega-monstro.
 O laboratório de poções, ainda em fase de preparação: desta vez só tinha chás de ervas.
 A turma do JI de Porches
 Uma das turmas de 1.º e 2.º anos de Carvoeiro
 A outra turma dos 1.º e 2.º anos de Carvoeiro
 A turma do 4.º Ano de carvoeiro, à procura de formas geométricas na fotografia aérea do Sítio das Fontes
 A turma da EB1 de Vale d'El-Rei na mesma actividade
 A turma de segundo ano da Professora Filomena Candeias
 A Professora Goreti Martins, em representação da Direcção do Agrupamento, e o nosso grande amigo Veriano, transportanto o mobile produzido pelo JI de Porches
 Uma vista geral de uma das representações dramáticas
Um pormenor da mesma representação dramática

domingo, 13 de março de 2011

Trabalho publicado no Jornal Fénix Digital

Trabalho publicado no jornal fénix digital: do Jornal Fénix Digital em


http://www.porto.ucp.pt/twt/ProjectoFenix/MyFiles/MeusDocumentos/JornalDigitalFenix002.pdf

VISITA DE CAMPO


Ana Lúcia 3.º Ano


«No dia 13 de Janeiro os alunos da EB1 de Vale D’El Rei fizeram uma visita de estudo para explorar a Natureza. Foram muitas as descobertas. Formaram-se quatro equipas, cada uma com um capitão, um caderno de registo, um lápis e uma máquina fotográfica.



»Começámos por observar uma árvore vinda da Austrália chamada Mimosa, que se reproduz muito. A terra que havia junto à estrada desfazia-se na mão. Também vimos tojo, espargos, cogumelos, alfarrobeira, orquídeas, ervilha-de-cheiro, aroeira, jarro e videira.


»No que se refere às rochas observámos xisto, calcário, fóssil de concha e argila.


»Eu gostei de visita de campo.»